domingo, 25 de janeiro de 2009

Magnólia e sua reserva de contingente



A bela e aconchegante Toscana, em Florença, Itália

Na velha e bela Toscana, região italiana de tradições mil e que conserva uma arquitetura antiga, a se inteirar com a contemporaneidade de seus jovens freqüentadores, principalmente na noite quente e eclética, conheci a história de Magnólia.
Magnólia era uma garota pobre, órfã e criada por uma tia costureira.
De beleza esplêndida, Magnólia chamava a atenção dos inúmeros militares da brigada de carabineiros.
Logo Magnólia estava em colóquio com um carabineiro, que bem intencionado, tentava fazê-la feliz a seu jeito.
Mas nossa Magnólia, além de ter o amor e a dedicação do “seu” carabineiro, estava sempre recebendo elogios e declarações de amor de outros militares, que lhe prometiam “o céu e a terra”, repletos de estabilidade, carinho, dedicação e amor.
Magnólia sempre os mantinha com esperanças. Dizia, sempre, que faltava pouco para definir-se e escolher àquele que seria o “escolhido”.
Assim o tempo passava, Magnólia era venerada e desejada. Natural de um povoado próximo a Toscana -Marradi- Magnólia decidiu por se separar do carabineiro com quem vivia, e passou a viver uma vida de festas, passeios, e assédios de seus inúmeros fãs.
Ela, maldosamente, a cada fã, deixava transparecer a possibilidade ou a esperança de, um dia, possuir em seus braços a graça e a beleza da toscana dos desejos masculinos, deixando garantido, sempre, “uma reserva de contingente”.

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