sábado, 18 de abril de 2009

Asneiras costumeiras

Evo, não mais que um pseudo estadista sul americano, falastrão
O presidente da Bolívia, Evo Morales, voltou hoje a defender a suspensão do embargo imposto a Cuba pelos Estados Unidos e disse que gostaria de ser o presidente norte-americano, Barack Obama, para tomar essa decisão. O fim do bloqueio, disse, "é um pedido clamoroso de todo o mundo". "Gostaria de ser o Obama para poder levantar o embargo", completou. Morales participou do encontro que os líderes da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) tiveram com o presidente dos Estados Unidos em Trinidad e Tobago, durante a realização da 5ª Cúpula das Américas. Ao lembrar que Cuba é o único país do continente que não participa do evento, porque foi excluída da OEA (Organização dos Estados Americanos) em 1962 --mesmo ano em que foi instaurado o embargo--, o presidente boliviano pediu que esta seja a última edição da cúpula a ser realizada sem a presença da ilha caribenha. "Esse é o meu desejo", afirmou. Na entrevista coletiva que concedeu após o encontro com Obama, Morales queixou-se da demora do novo governo norte-americano para redirecionar a política dispensada ao país. "Já se passaram 100 dias e na Bolívia não se vê nenhuma mudança. As políticas de conspiração continuam", protestou o mandatário, que, no entanto, reconheceu se tratar de um processo que ocorre "pouco a pouco". Após mencionar alguns incidentes diplomáticos que seu país viveu com representantes dos Estados Unidos recentemente --entre eles a expulsão do embaixador Philip Goldberg e dos funcionários DEA (Drug Enforcement Administration, a agência antidrogas norte-americana), acusados de ingerência--, Morales pediu "o fim do intervencionismo" da Casa Branca. Segundo ele, "é necessário corrigir os erros do passado". Apesar das críticas, o presidente boliviano disse ter ficado surpreso com as palavras ditas por Obama em seu discurso de ontem, na sessão inaugural da Cúpula das Américas, quando se comprometeu a renovar as relações com a América Latina e estabelecer "um novo começo" no diálogo com Cuba. Em dezembro do ano passado, sob o argumento de que a Bolívia não vinha colaborando de maneira eficiente no combate ao narcotráfico, o então presidente dos Estados Unidos George W. Bush decidiu suspender os benefícios do ATPDEA (Acordo de Preferências Tarifárias Andinas e Combate às Drogas, na sigla em inglês), por meio da qual o país andino podia exportar sem taxas ao mercado norte-americano.
Comento: Evo Morales não é exemplo ou persona ideal para emitir opinião sobre a relação EUA-CUBA. Cuba é uma ditadora comunista radical que limita a possibilidade de qualquer que seja a relação irrestrita.A ditadura cubana escraviza seu povo e o relega ao obscurantismo social sem perspectiva de evolução econômica. Obama, independentemente de intervenção, já tem acenado e proporcionado melhores condições ao povo cubano através da abetura e da interelação de cubanos e cubanos-americanos.

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