segunda-feira, 13 de julho de 2009

Sarney poderá ter mandato cassado por mentir no senado

"Quero dizer que eu não tenho nenhuma responsabilidade administrativa naquela fundação." A frase é do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), balbuciado no microfone da presidência da Casa, diante das lentes da TV. Mas era lorota, informa o blog do Josias.
Segundo o blog, referindo-se à notícia de que a Fundação José Sarney desviara R$ 500 mil de um patrocínio recebido da Petrobras, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) dissera que o tema iria à CPI da Petrobras. Dois dias depois de Sarney ter tentado se desresponsabilizar, viria à luz o estatuto da Fundação Sarney. Segundo o documento, além de fundador, Sarney é "presidente vitalício" da fundação que leva o nome dele; o senador preside o conselho curador da entidade; reza o estatuto, textualmente, que Sarney assume à frente da fundação "responsabilidades financeiras"; e, por isso, dispõe de "poder de veto" no conselho. O blog informa que o representante do DEM no Conselho de Ética do Senado, Demóstenes Torres (GO), afirmou: "A mentira configura quebra de decoro. É coisa para perder o mandato".
Dias dá um passo adiante. Acha que a lorota precisa ser investigada pelo conselho: "De boa ou má-fé, houve uma falsa informação".
A assessoria de Sarney argumenta que, por procuração, ele delegou ao amigo José Carlos Sousa Silva a atribuição de presidir "em exercício" a fundação. Mas a procuração indica que Sarney não abriu mão do controle da entidade nem abdicou da presidência vitalícia e Limita-se a conferir a José Carlos a atribuição de substituí-lo na sua "ausência".
Leia mais no blog do Josias.

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