quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Empresa de viação aérea quer voar com biocombustível

Em meio a discussões climáticas e pressões de custo, a novata companhia aérea Azul pretende fazer testes com bioquerosene de aviação em 2012 e a fornecedora da matéria-prima, a americana Amyris, acredita que antes da Copa de 2014 será possível voar comercialmente no país como combustível.As duas empresas se associaram à Embraer e General Eletric para desenvolver o projeto do bioqueorosene para aviões. “Sonho com isso todos os dias. Se pudesse começar amanhã, já o faria. Todos os dias tenho de olhar para cotação do dólar, preço do petróleo e fechamento da Bolsa”, disse ontem o diretor da Azul, Miguel Dau. O querosene de aviação feito a partir do petróleo representa cerca de 40% dos custos de uma companhia aérea.“Será o primeiro voo no mundo a partir de hidrocarboneto de cana-de-açúcar”, afirmou o diretor-geral da Amyris, Roel Collier, responsável pelo processo químico de produzir bioquerosene com base na cana-de-açúcar.A empresa de origem americana, mas que tem sócios brasileiros como o grupo Votorantim, vai comprar uma usina de cana no Brasil para criar uma refinaria onde será feito todo o processo de produção do querosene verde.

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