sexta-feira, 12 de março de 2010

Lula, o aprendiz de ditador, ofende a imprensa livre

No portal G1:
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira (11) a programação das TVs brasileiras e atacou os editoriais dos jornais durante discurso na abertura da 2ª Conferência Nacional de Cultura, no Teatro Nacional, em Brasília. A ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, discursou em clima de campanha e criticou as gestões anteriores no campo da cultura. “Vocês prestem atenção, se vocês são como eu que não gostam de ler notícia ruim, vocês prestem atenção no noticiário, porque política e eleição também são cultura. Sobretudo o resultado. Prestem muita atenção daqui para frente. Leiam os editoriais dos jornais, que a gente pensa que só o dono lê. Às vezes, é bom ler para a gente ver o comportamento de alguns falsos democratas que dizem que são democratas, mas que agem querendo que o editorial deles fosse a única voz pensante no mundo”, atacou Lula.
O presidente também criticou a programação das TVs brasileiras e disse que os filmes são tão repetidos que os artistas acabam ficando íntimos dos telespectadores. “Possivelmente vocês não tenham dimensão da contribuição que vocês estão dando ao país ao saírem das suas cidades, ao saírem da casa de vocês e da frente da TV onde só passa enlatados. Tem filme que passa 90 vezes. Os artistas já ficam íntimos da gente. Você liga a TV e o artista fala: 'oi, Lula'. A [primeira-dama] Marisa acha até que é parente dela”, discursou o presidente arrancando risos da plateia. Lula também comentou os custos de produção do filma "Avatar" e comparou com a dificuldade do cineasta Luiz Carlos Barreto para fazer o filme que conta a história da vida do presidente, “Lula, O Filho do Brasil”. “Tem um filme que não ganhou o Oscar, mas que ganhou uma quantidade de dinheiro extraordinária, foi o filme que mais bilheteria teve e custou US$ 400 milhões para fazer: o 'Avatar'. Você imagina que os artistas devem ter comido só caviar. O coitado do Barreto para fazer o filme 'Lula, o Filho do Brasi'´ para conseguir dinheiro tinha quase que pedir desculpas. Porque a pressão era de tamanha ordem que tinha que ficar justificando que não tinha dinheiro público”, comparou Lula.
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