sábado, 1 de maio de 2010

Aécio nega dilmasia

O ex-governador Aécio Neves afirmou, na última quinta-feira (29), após reunião com o atual governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), que não há cenário dentro do ninho tucano e da base aliada estadual para a possibilidade do voto intitulado “Dilmasia”. Nessa hipótese, eleitores mineiros votariam em Dilma Rousseff, pré-candidata do PT, e em Antonio Anastasia, pré-candidato do PSDB para tentar continuar no cargo.Em 2006, houve em Minas Gerais o chamado voto “Lulécio”, caracterizado por votos em Lula e em Aécio Neves.Mais cedo, o próprio Anastasia havia dito que não haveria retaliação aos prefeitos aliados em Minas Gerais que preferissem apoiar Dilma Rousseff.“Prefeito do PSDB não vai apoiar nenhum outro candidato que não seja do PSDB. Essa hipótese não existe. Pode ser que exista algum prefeito que seja da nossa base aqui em Minas (Gerais) e que seja da base aliada federal , (mas) não do PSDB e, obviamente, também não do Democratas, e do PPS”, afirmou de forma enfática o ex-governador.Para apoiar sua tese, Aécio disse ter como cobrar de José Serra, pré-candidato tucano ao Planalto, promessas de campanhas feitas por ele para o Estado, caso seja eleito.“Ontem mesmo, em Uberlândia (MG), ele (Serra) assumiu um compromisso público, a nosso pedido, com relação ao gasoduto que mudará o perfil de desenvolvimento da região do Triângulo Mineiro. O que infelizmente não ocorreu nesse governo. Nós falamos objetivamente do metrô (de Belo Horizonte) dos aeroportos, que são gargalos muito vigorosos ao crescimento de determinadas regiões do país e do nosso Estado”, exemplificou.Aécio, no entanto, disse não ter como obrigar as pessoas a votar em Serra, mas revelou que vai percorrer o Estado ao lado dele e de Anastasia.

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