terça-feira, 8 de junho de 2010

Guarda revolucionária "humanitária"?

Agora é a Guarda Revolucionária, uma guarda pretoriana do regime islâmico radical do Irã, a anunciada para proteger navios "humanitários" tentando furar o cerco naval israelense em Gaza. Reparem, esse "humanitários" dos tais navios não significa levar ajuda aos palestinos na faixa de Gaza, o que não é impedido por Israel que dispõe um porto em seu territorio vizinho para entrega de ajuda. Esse "humanitários" significa furar o bloqueio naval israelense. É uma ação militar humanitária, se me entendem.
Veio de um porta-voz do líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, o aviso. "As forças navais da Guarda Revolucionária do Irã estão totalmente preparadas para escoltar os comboios de paz e liberdade a Gaza com todos os seus poderes e capacidades", disse à agência de notícias iraniana Mehr.
"Nós devemos expôr nossos inimigos a uma ação global espontânea e não permitir que eles atinjam seus objetivos hediondos". O objetivo declarado de Israel a justificar o bloqueio é não permitir um porto iraniano na Faixa de Gaza.
E essa ameaça, de um ataque "espontâneo e humanitário" não vem do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, mas de seu dono, o aiatolá Khameini. A Guarda Revolucionária, por sua vez, é uma força especial, de elite, aérea, naval, terrestre, política e empresarial, apartada das forças armadas iranianas que estão também sob seu comando. É uma guarda pretoriana do regime.
E depois?Vamos supor que acompanhe navios "humanitários" a furar o cerco naval militar de Israel. Que entre em ação na abordagem de um desses navios. Qua abra fogo contra a força israelense. Um resultado provável é que a marinha e aeronáutica israelense, a força mais poderosa do mundo depois dos EUA, derretam instantaneamente os navios de guerra iranianos. E depois?
Fonte: tremazul

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