sábado, 2 de abril de 2011

Se a atitude de Bolsonaro foi homofóbica a de Lula e Marta também...

Não é novidade para ninguém que o cinismo é marca indelével da classe política brasileira, porém alguns petralhas estão extrapolado no nível de cafajestada, ao tentar tirar proveito eleitoreiro do infeliz episódio em que o deputado Jair Bolsonaro (PP/RJ), respondendo uma pergunta de Preta Gil, sobre a possibilidade de seu filho ter um relacionamento gay, afirmou que não discutiria promiscuidade com a cantora. Ávidos em "fazer média" com as ditas minorias, alguns manjadíssimos petralhas resolveram posar de defensores dos negros e dos gays, e caíram de pau sobre deputado carioca, inclusive levantando a possibilidade de que fazer com que ele perca o mandato, por falta de decoro. Estranhamente, estes mesmo petralhas que hoje se arvoram de defensores dos gays, e acusam o deputado Bolsonaro de racismo e homofobia, não foram tão diligentes na representação do papel de "paladinos da causa" quando, em tempos passados, o ex-presidente Lula disse, no ano 2000, em episódio gravado pela TV, que o município de Pelotas-RS, era um "pólo exportador de veados", ou mesmo quando a hoje senadora Marta Suplicy, então em disputa eleitoral pela Prefeitura de São Paulo, em 2008, insinuou que o seu adversário, Gilberto Kassab, era gay, sob o ridículo argumento de que ele, apesar da idade avançada (?), continuava solteiro e sem filhos. Nestas duas ocasiões, os mesmos petistas que hoje estão transbordando de indignação, usaram aquela cínica estratégia lulista de fingir que não sabiam de nada, e partiram, na maior cara de pau, para o "esquema de abafa". Dá para acreditar nessa caterva?

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