sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Algemas e álibis.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta quinta-feira (11) que reclamações de parlamentares motivaram o pedido de esclarecimento feito à Polícia Federal sobre o uso de algemas da Operação Voucher, que apontou desvios de dinheiro público no Ministério do Turismo.
A PF prendeu 36 pessoas suspeitas de atuar no supostos esquema de desvio, entre elas o secretário-executivo da pasta, Frederico Silva Costa.
“Eu recebi vários parlamentares reclamando das algemas e, quando soube disso, pedi esclarecimentos da Polícia Federal que me foi dado e vou examinar a matéria”, disse Cardozo.
Segundo o ministro, a PF respondeu afirmando que cumpriu as regras, mas que uma norma internacional prevê o uso de algemas no transporte aéreo de presos.
“Segundo me informaram, as regras exigem que para que uma pessoa seja presa e transportada em voo ela seja algemada porque os policiais sobem desarmados. Eu vou analisar a reposta vou verificar fatos e as evidências e garanto que se houve algum abuso por parte de quem quer que seja será punido”, disse o ministro da Justiça. (G1)
COMENTO: O uso "desnecessário" de algemas pode, segundo decisão do STF, acarretar a nulidade da prisão e até do processo.
Há rumores de que as tais algemas poderiam ter sido adredemente utilizadas o que deixaria "certa margem" para defesa de presos ligados a gente graúda do governo.
Mas será que haveria tanta manifestação dos tais parlamentares se os presos fossem da oposição ao governo?
Isso fica no campo das suposições. O certo é que a PF sabe o que faz...Ou não?

Um comentário:

Castelo disse...

Como disse o Alexandre Garcia,
eu não vi nenhum contribuinte reclamando da atituda da polícia federal,...
-Desce a ripa nessa cambada de bandidos,......