sábado, 6 de agosto de 2011

A parte pior de Lula.

Designação de Amorim tem a mão de Lula, e traz parte do pior da herança do ex-presidente
Lula, Chávez e Amorim
Amigos, meu amigo e colega Lauro Jardim, titular do Radar On-line, que sabe tudo, foi quem primeiro noticiou a possibilidade de o ex-chanceler Celso Amorim substituir Nelson Jobim no Ministério da Defesa.
E é o Lauro quem informa: Amorim é mais um ministro da “quota de Lula” no ministério da presidente Dilma.
Ou seja, esqueçam a figura da presidente como executiva resoluta, que decide de imediato diante de uma crise, como a causada pelas sucessivas declarações desastradas de Jobim.
A nomeação só se deu com rapidez porque não foi ela quem decidiu.
É compreensível, dentro de uma relação criador-criatura, mas também uma pena que a presidente não consiga espaço para fazer seu governo com mais liberdade.
Sobretudo ao trazer de volta ao primeiro plano das decisões a figura apagada, pequena e daninha do ex-chanceler do lulalato, o bajulador que o jornalista Elio Gaspari não nos deixa esquecer que um dia chamou Lula de “o nosso guia”.
Amorim foi um dos formuladores, e o principal executor, de uma política externa que com frequência envergonhou os brasileiros de bem, com gestos como o de tratar com tapete vermelho e receber com festa um pária internacional como o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad — cujos planos nucleares são vistos como uma ameaça pelas principais nações do Ocidente, e cuja negação do Holocausto o torna especialmente digno de repulsa.
Essa política aplicou frequentes caneladas nos Estados Unidos e em países europeus com os quais o Brasil tradicionalmente se alinhou e manteve intensas relações comerciais, passou a mão na cabeça de ditadores africanos, absteve-se de forma vergonhosa de votar em sucessivas condenações da comunidade internacional a violações de direitos humanos por parte de países como o Sudão, Cuba, a Síria e o Irã, ficou em cima do muro quando a ONU tratou de apurar o assassinato do primeiro-ministro do Líbano Rafic Hariri, no qual a ditadura síria está implicada, e manteve relações calorosas com regimes detestáveis, como o de Cuba dos irmãos Castro e da Venezuela de Hugo Chávez.
A nomeação de Amorim para um ministério importante como o da Defesa não indica apenas uma rendição da presidente Dilma aos desejos de seu antecessor e mentor: significa trazer ao grande palco da política nacional parte do que de pior existe na herança de Lula.
Leia no site de Veja mais sobre a gestão de Amorim.

Um comentário:

José de Araújo Madeiro disse...

Mário Fortes,

È terrível, mas é verdade. Que podemos fazer?

Eu, com particularidade, estou há 7 anos nessa enrascada e já com os sacos estourando, tendo problemas dentro da família, com colegas de profissão, etc, para não me alienar e fazer o que estiver ao meu alcance para dar um chute nos trazeiros dessa cambada de irresponsáveis que, vergonhosamente, administram nosso país, da Gestão Lula e Seus PTralhas.

Mas vamos apelar para o imprevisível. E que é a norma na atividade política, a imprevisibilidade dos fatos.

Assim, devemos fazer a parte que nos toca e jamais deixar de ser brasileiros.

A propósito, repassamos para você este e-mail recebido:

Afinal de contas, por que Nelson Jobim forçou sua saída do governo Dilma Roussef, do PT ?

Esta é a pergunta que o editor fez a pelo menos uma dúzia de líderes gaúchos do PMDB e a amigos de velha data do ex-ministro da Defesa. As hiupóteses:

1) Ele esperava mais da presidente Dilma Roussef e se decepcionou com ela no meio do caminho. 2) O ex-ministro alarmou-se com o nível baixíssimo de ministros como Ideli Salvatti e Gleise Hoffmann, mas não só.. 3) A percepção de que Dilma Roussef não conseguirá enfrentar a crise econômica global que vem aí, afundando-se num mar de problemas do tipo que afogou FHC no seu segundo mandato, por razões iguais. 4) Nelson Jobim não quer conviver com o mar de lama que vai mostrando a cara.

. Por trás de tudo isto, estaria a convicção formada por Nelson Jobim de que a presidente Dilma Roussef é um fracasso anunciado.

- A melhor hipótese para o caso é do leitor Joge Emílio Brusi: " Na verdade Jobim só saiu porque Dilma não gosta dele e nunca fez questao de esconder este fato. Jobim estava na cota de Lula e resolveu pagar para ver. Mero conflito de egos inflados.

Att.Madeiro