sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Para o PSTU estupro e pedofilia é "culpa" do capitalismo.

A polícia de Bauru (329 km de SP) investiga a suspeita de que um advogado tenha abusado sexualmente de um filho de 9 anos, da filha, hoje com 18, de uma sobrinha de 13 e também de uma cunhada de 18 anos.
Segundo a polícia, o advogado S.L.F., 45, assessor jurídico do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bauru e Região, foi denunciado pela filha no dia 1º.
A garota, ainda segundo a polícia, contou que foi abusada pelo pai dos 8 aos 16 anos. Ela disse, de acordo com informações passada pela polícia, ter sido apalpada nas partes íntimas e forçada a fazer sexo oral nele.
A sobrinha e a cunhada fizeram acusações semelhantes à polícia. Os casos são anteriores a 2009, elas dizem.
Ontem foi a vez do filho de 9 anos depor. Segundo a polícia, o menino diz ter sofrido abuso do pai recentemente.
A delegada Priscila Alferes pediu anteontem a prisão temporária do advogado. A Justiça negou, alegando que, como as testemunhas já haviam sido ouvidas, o acusado não teria mais como interferir na investigação.
A sentença, porém, determina que S. fique a cem metros da filha e da cunhada -o filho menor ficou de fora da decisão pois não havia prestado depoimento à polícia quando o pedido foi feito.
Agora, a delegada deve pedir a prisão preventiva de S.
"ELE É UM MONSTRO"
À TV Globo, a filha de S. disse que foi à polícia ao saber que o pai também havia abusado da sobrinha e da cunhada. Ela afirma que, quando criança, contou o caso à mãe, mas nada foi feito.
"Eu sei que o que ele fez é errado. Eu não quero ser igual à minha mãe e fingir que nada aconteceu. Eu quero tomar uma atitude, mostrar para todos quem ele é. Ele não é perfeito, é um monstro, pedófilo. Quem faz esse tipo de coisa não é pai, é um monstro. Eu tenho nojo dele."
Cunhada de S., a tia que está com as crianças disse à Folha estar "revoltada" e "enojada" com o caso. Ela afirma nunca ter notado nada.
Segundo a tia, o menino de 9 anos declarou à polícia que não entendia o que se passava, porque os "pais não falavam que era crime, que em família, podia". O que mais a chocou, diz, foi ter ouvido do garoto que o pai fez "xixi branco" no pé dele.
Ao justificar a acusação, o pai falou a familiares que iria se tratar pois "estava doente", conforme a versão da tia.
Ela acusa a irmã, mulher de S., de ser conivente. O casal sumiu, afirma. O advogado levou o computador e o celular de casa e os escondeu, diz a mulher, que pediu para não ter o nome revelado.
S. já se candidatou a prefeito e vereador em Bauru pelo PSTU, mas não se elegeu. Ele foi coordenador da Comissão de Direitos Humanos da OAB.
O PSTU informou que S. está fora do partido há três anos e exigiu apuração do caso. "Essas situações são fruto do modo de produção capitalista, que utiliza a opressão como meio de manter a exploração", diz o PSTU.
*Colaborou REYNALDO TUROLLO JR.

Um comentário:

Isto É Uma Banana disse...

Ouxe, culpar o capitalismo por tudo está na moda. Lembro que rola uma história que quando os soviéticos invadiram o Afeganistão rolaram vários estúpros incluindo casos de crinaças