quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A bravata e a cadeia.

Graças ao silêncio dos companheiros, à tibieza da oposição e à clemência da Procuradoria Geral da República, Lula está acompanhando o julgamento do mensalão fora do banco dos réus.
Em vez de festejar discretamente essa conjunção dos astros que o livrou de pagar pelo que fez, o ex-presidente resolveu reafirmar que não vê limites para a insolência.
Inconformado com a condenação dos principais operadores do esquema criminoso, o padroeiro dos bandidos federais passou a açular quadrilheiros e comparsas contra as decisões do Supremo. É ele quem está por trás da procissão de entrevistas cafajestes, manifestos que torturam a verdade ou cartas de parentes tão consistentes quanto uma crítica literária de Dilma Rousseff.
Lula deve imaginar que bravatas anulam decisões em última instância. Vai descobrir que não quando o outono chegar e as sentenças transitarem em julgado. Depois disso, se quiser saber o que os companheiros estão pensando, o chefe terá de visitá-los na cadeia.
*Augusto Nunes

Um comentário:

Ferra Mula disse...

A P2 E A QUADRILHA DO MENSALÃO - MODUS OPERANDI É PRATICAMENTE O MESMO
A LOJA SECRETA “PROPAGANDA DUE” (P2) - William Carvalho*

A Itália é um país relativamente recente. Antes da reunificação italiana em meados do século XIX, a península italiana era formada por reinos independentes, repúblicas, ducados e estados papais.
A primeira loja maçônica de que se tem notícia, apesar da divergência dos historiadores (Findel x Gould), fundada naquela península, antes da criação do Reino da Itália, teria sido uma formada em Florença por Lord Sackville em 1773.
No entanto, devido a seu envolvimento com a política partidária e a religião, não foi reconhecida pela Grande Loja Unida da Inglaterra.

A história relata que, em 1877, ainda nos tempos da reunificação de Mazzini e Garibaldi, foi fundada pelo Grande Oriente uma loja maçônica em Roma chamada Propaganda Massonica.
Era freqüentada por políticos e altos funcionários governamentais que não deviam ter os seus nomes expostos na relação das lojas normais e era diretamente ligada ao Grão-Mestre.
Esta seria a Propaganda Uno.

Este artigo busca traçar a trajetória da loja maçônica responsável por um dos maiores escândalos político-maçônico-estratégicos da segunda metade do século XX, ocorrido em 1981.
A loja, inicialmente, quando formada pelo Grande Oriente da Itália - GOI, era uma loja de pesquisa que deveria funcionar dentro do espírito da Propaganda Uno.
Posteriormente, em 1981, quando foi dissolvida e declarada ilegal pelo GOI (que também teve o seu reconhecimento suspenso pela Grande Loja Unida da Inglaterra em 1993), tornou-se letal, secretíssima e irregular – a famosa loja Propaganda Massonica nº Due (P2).
Era dirigida por Licio Gelli, um gênio organizacional e político, que montou um verdadeiro governo paralelo dentro do Estado Italiano com repercussão na política da OTAN, nos EEUU, em algumas esferas da cúpula do Vaticano e na Ibero-América.

Texto muito extenso continue lendo acessando . . .
http://ferramula3.blogspot.com.br/2012/10/a-p2-e-quadrilha-do-mensalao-modus.html