quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Em defesa dos mensaleiros, advogado ofende o MPF.

Leiamos, com cautela, o texto publicado, hoje, no O Estado de São Paulo:
O criminalista Leonardo Yarochewsky, que defende Simone Vasconcelos - ex-diretora financeira da agência SMPB, de Marcos Valério - disse que o pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, "é uma fraude". "O Supremo encerra o julgamento, ele (Gurgel) retira o pedido de prisão que fizera lá atrás, em agosto, e agora pede que seja decidido de forma monocrática? É fraude, sim. Se um advogado fizesse isso ia ser chamado de chicaneiro, ia ser representado na OAB. É espantoso que o chefe maior da instituição Ministério Público se preste a um papel desses. Isso cheira a golpe."
 
O que vemos acima é um argumento típico de um advogado de criminosos, influentes, que tenta desqualificar um ato lícito do Ministério Público exacerbando porquanto dos seus argumentos depreeende-se uma ofensa ao MPF.
 
O advogado compara a atitude do representante do MPF com a de um advogado "chicaneiro" como o MPF não pudesse assim agir.
 
Engana-se o advogado, ou exagera nas suas considerações. Falta com respeito ao MPF , age como os mensaleiros desesperados e muitos petralhas estão agindo.
 
Erra o advogado, por duas simples razões: O direito do MPF em pedir a prisão imediata é incontestável. Se acha que os réus podem se ausentar do país ou influir em qualquer das fases da finalização do acórdão, pode sim o MPF pedir a prisão. Afinal, lugar de criminoso é na cadeia.
 
Outra razão do MPF  é o fato de muitos condenados serem parlamentares e poderem assumir cargo eletivo podendo abrigar-se na proteção coorporativa do Congresso Nacional em busca da impunidade e até mesmo de uma Lei de Anistia, já que alegam que o julgamento fora "político".
 
O Advogado pode até ser bem intencionado, nos seus objetivos profissionais, mas peca por fazer uma ofensa gratuita a quem ajudou a fazer justiça neste país.
 
Cadeia para todos! Já!

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