sábado, 20 de julho de 2013

Governo Federal admite elevar impostos.

O Palácio do Planalto e a equipe econômica bateram o martelo de que é preciso "cortar na carne" e promover um novo bloqueio, da ordem de 15 bilhões a 20 bilhões de reais, nas despesas previstas para este ano. Mas, diante da enorme dificuldade dos técnicos deencontrar gordura no Orçamento diante de tantas desonerações e estímulos fiscais, a presidente Dilma Rousseff decidiu que será necessário aumentar impostos. Esta é a primeira vez que se fala em aumento de impostos no governo Dilma. 
A ordem no governo é perseguir, a todo o custo, a meta de poupar o equivalente a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para o pagamento dos juros da dívida pública. Este é o cerne do "pacto pela responsabilidade fiscal", o primeiro dos cinco compromissos públicos anunciados por Dilma na semana passada como resposta às manifestações de rua que tomaram o país em junho.
Em busca de despesas para cortar e de receitas para engordar os cofres públicos, o governo federal deve deixar em segundo plano uma das promessas do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de melhora no modelo de negócios das empresas: a simplificação e a unificação do PIS e da Cofins. Os dois são, neste momento, o alvo preferencial dos técnicos nos estudos sobre quais tributos podem ser elevados para aumentar a arrecadação. A decisão é delicada, uma vez que o governo passou dois anos e meio fazendo justamente o contrário.

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