(Foto: Ueslei Marcelino/Reuters)
Dilma não conseguiu emplacar seu projeto de plebiscito para já...
Projetos que podem mudar o modelo eleitoral estão
engavetados há anos no Congresso porque os principais partidos do país não
chegam a um consenso. O
plebiscito oportunista proposto pelo governo para realizar a reforma política
neste ano dificilmente sobreviverá. O que pouco se discute, porém, em relação a
essa tentativa rasteira do PT e do Palácio do Planalto, é que projetos para
mudar o modelo eleitoral brasileiro estão parados no Congresso há anos. A
dificuldade em fazer o tema avançar no Legislativo vai além da inoperância dos
articuladores políticos de Dilma Rousseff: os principais partidos do país têm
posições (e interesses) distintos na reforma política.
Não é exagero afirmar que cada partido tem sua própria versão da reforma política ideal. O PT, por exemplo, que detém a maior bancada de deputados federais do país, insiste na ideia bolivariana de convocar uma Constituinte exclusiva para tratar do assunto e tentar mudar as regras eleitorais já em 2014 – ainda que isso atropele princípios constitucionais. Nesse caso, a manobra visa aprovar antigos sonhos da sigla, como o financiamento público de campanha e a institucionalização do voto de cabresto (voto em lista fechada).
Não é exagero afirmar que cada partido tem sua própria versão da reforma política ideal. O PT, por exemplo, que detém a maior bancada de deputados federais do país, insiste na ideia bolivariana de convocar uma Constituinte exclusiva para tratar do assunto e tentar mudar as regras eleitorais já em 2014 – ainda que isso atropele princípios constitucionais. Nesse caso, a manobra visa aprovar antigos sonhos da sigla, como o financiamento público de campanha e a institucionalização do voto de cabresto (voto em lista fechada).
*Extraído do texto Laryssa Borges, de Brasília, na Veja.com
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