Além de Lula, os Senadores também tem a mordomia do tratamento médico no Sírio-Libanês
Senado renova contrato de R$ 5
milhões para Hospital Sírio-Libanês salvar políticos que não usam SUS
O Hospital Sírio-Libanês parece que faz mesmo
jus ao apelido dado nas redes sociais de “SUS dos Políticos”. O Senado mantém
um contrato semestral, no valor de R$ 5 milhões, para atendimento VIP e de
emergência aos parlamentares que ficam doentes. O mais recente acordo foi
renovado, recentemente, pelo presidente do Congresso, senador Renan Calheiros.
Embora também tenha uma unidade em Brasília,
os políticos que necessitam de assistência médica preferem se socorrer, mais
longe dos holofotes do poder, na sede do Sírio-Libanês, no bairro classe A dos
Jardins, em São Paulo. Foi o recente caso do ex-Presidente da República e do
Senado, o imortal José Sarney, vítima do mordaz mosquito da dengue maranhense.
A família do Sarney (um hipocondríaco
confesso) preferiu o desgaste político de removê-lo de um hospital em seu
estado natal para o Sírio – que tem fama de milagres, como a cura dos cânceres
presidenciais - de laringe contra Luiz Inácio e do linfático contra Dilma.
Sarney continua internado na unidade semi-intensiva do Sírio-Libanês, sem
previsão de alta, tomando antimicrobianos por via venosa.
Os políticos tupiniquins adoram tirar proveito
do máximo de privilégios aos quais o falido sistema democrático do Brasil lhes
dá “direito”. Recentemente, também esteve internado no Sírio-Libanês, para uma
cirurgia cardíaca de emergência, o deputado federal José Genoíno – um dos
condenados no julgamento do Mensalão e que terá de tomar muita medicação para
controlar a pressão arterial faltando poucos dias para a apreciação dos
recursos (os embargos declaratórios e infringentes) que podem salvá-lo ou não.
O Hospital Sírio-Libanês é uma empresa
filantrópica. Em 1921, um grupo de idealistas e abnegadas mulheres integrantes
da primeira geração de imigrantes sírios e libaneses vindos ao Brasil fundou a
Sociedade Beneficente de Senhoras. O objetivo desse grupo, liderado por dona
Adma Jafet, era oferecer a São Paulo um centro de assistência médica à altura
da importância da cidade.
Toda vez que um importante político é internado
no renomado hospital paulistano fica no ar uma pergunta sempre sem resposta.
Quem está pagando a cara conta dos serviços médicos. Tudo indica que não seja o
mesmo Sistema Único de Saúde que atende aos cidadãos normais que não podem
pagar os caríssimos planos de saúde – nem sempre eficientes em suas coberturas
de internação e exames.
Agora, com a revelação do convênio com o
Senado – que pode ser classificável como uma “filantropia” para o hospital
classe A – descobre-se mais uma vantagem de ser político no Brasil, além dos
altos salários, empreguismo de familiares e cabos eleitorais, privilégios mil e
outras “vantagens” ocultas ao cargo público.
Um comentário:
E do nosso bolso para savar canalhas,,,,se fosse para mata-los ate' que compensaria
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