segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Sobre o ataque a base da Marinha americana.

Subiu para 12 o número de mortos no tiroteio desta segunda-feira, 16, em Navy Yard, um centro de comando da Marinha em Washington. Um dos três suspeitos de estar envolvido com o ataque está entre as vítimas, segundo as autoridades que investigam o caso, e seria um militar que trabalhava no local. A polícia ainda procura os outros dois envolvidos, que estariam vestidos com roupas militares.
O presidente Barack Obama disse que as mortes são produto de outro “tiroteio em massa” no país e lamentou a perda de “patriotas” que serviam no local. ” Os responsáveis por esse ato covarde serão responsabilizados”, disse o presidente durante cerimônia que marcou o 5º aniversário da crise financeira de 2008. “Quero que as investigações sejam conduzidas por agentes locais e federais.”
Obama tem sido atualizado sobre a situação em Navy Yard pela assessora para Segurança Interna e Contraterrorismo, Lisa Monaco e a subchefe de gabinete Alysssa Mastomanaco.
Policiais identificaram o atirador morto como um funcionário da Marinha cujo status tinha sido modificado no começo do ano. O FBI, no entanto, não descartou nenhuma linha de investigação para o motivo do crime, entre elas terrorismo.
O prefeito de Washington, Vincent Gray disse que, ao menos por enquanto, “não há nenhuma razão para pensar que o tiroteio foi um ataque terrorista”. A chefe de polícia do Distrito de Columbia, Cathy Lanier, disse não acreditar que os outros suspeitos fizessem parte das Forças Armadas.
Testemunhas disseram à imprensa americana que os tiros começaram em uma lanchonete. Um dos suspeito estava todo de azul. “Ele simplesmente começou a atirar. Mirou para o alto e errou”, disse Todd brundige, que trabalhava no prédio no setor de manutenção de submarinos. “Assim que percebi tentei tirar as pessoas de lá.”
Cerca de 3 mil pessoas trabalham em Navy Yard, sede do Quartel de Comando de Sistemas da Marinha. O local foi cercado e as principais vias de acesso ao prédio foram fechadas.  A segurança em torno do Capitólio, o Congresso americano, foi reforçada. O Aeroporto Ronald Reagan foi fechado. / *WASHINGTON POST, AP e REUTERS

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