Alguns dizem que existem dois brasis.
Outros, que é uma blasfêmia. É só um.
Entretanto, é flagrante que o povo
está dividido e em guerra, e temos duas facções, os jeitosos e os
correligionários dos comunas contra os cidadãos.
Alguns afirmam que a pátria inzoneira
tem corruptores e corruptos, e temos os pequenos e os grandes ladrões. E os
submissos explorados por ambos.
Infelizmente, alguns nacionais ao terem
a oportunidade de corromperem ou serem corrompidos, de efetuarem algum desvio
ou tirarem uma vantagem ilícita, lá estarão eles.
Sim, nem todos abandonaram os seus
princípios, os seus valores, mas nas sombras da impunidade e da falta de
responsabilidade, são massacrados pelos chegados a uma cretinice.
E perdendo os cidadãos, pois a lei
pode ser mudada ao critério dos interesses, inclusive pessoais se o interessado
tiver poder ou viver sob a proteção dos mafiosos.
É gritante que vivemos uma
guerra civil e os cidadãos estão sofrendo fragorosas derrotas e o resultado
das batalhas tem sido desmoralizantes, pois além das perdas
econômicas, o País prossegue a sua morosa trajetória de uma nação de eterno
futuro.
O grande temor é que a nossa
dimensão como nação esteja nos seus mais deploráveis momentos, visto que foram
sepultadas a dignidade, a honra e a vergonha. Nesta luta inglória vemos o
réquiem de um território sem leis e sem pudores.
Hoje, na prática, estamos em Guerra.
Graças à impunidade e à nefasta menoridade criminal e à desmoralização dos
órgãos de prevenção da criminalidade temos o maior índice de assassinatos do
mundo.
A situação interna e internacional é
tão deprimente que alguns nacionais, no exterior, preferem omitir a sua
nacionalidade, pois a imagem do País lá fora é de uma esplendorosa esbórnia.
Somos conhecidos pela falta de
responsabilidade, de honra, de honestidade, o que os espertos alegam ser
compensado pela nudez de nossas damas, pelo nosso carnaval de sacanagens, pelo
enorme efetivo de LBGTS, pela prostituição de menores e pelo nosso massacrante
futebol.
Os inimigos dos cidadãos vivem
sorrindo, comparecem em peso às manifestações do povaréu gay, aos trios
elétricos, aplaudem a queima de ônibus e apoiam as greves, que consideram um
direito inalienável dos desvalidos dos sindicatos.
Hoje, existe uma atroz dúvida nos
cidadãos: vale a pena prosseguir na luta? Combatemos pela grandeza da nação ou
pelo seu povo? Como separar o joio do trigo?
Os militares apegaram - se à defesa
da Pátria, e nos seus princípios juram defendê - la com o sacrifício da própria
vida. Será que a sua determinação seria inabalável se fosse defender o povo com
a própria vida? É provável que não.
Tudo indica que o Petrolão foi
desnudado por acaso, pois o escândalo de Pasadena foi glamoroso e vexaminoso
que nada poderia ocultá - lo.
Contudo, a cada dia uma simples
investigação sobre diversas áreas destampa falcatruas e corrupções homéricas.
De fato, em cada setor da nossa administração, em cada obra, na área elétrica,
nos transportes, nas estradas e em quantas alguém retirar a tampa, lá estarão
os nativos enfurnados até a pleura nas maracutaias.
Apesar da bancarrota econômica da
gestão do desgoverno, diariamente somos informados de que a Petrobras em virada
espetacular logo estará a todo o vapor, que a inflação está sob controle e é
sempre menor do que no semestre anterior.
Os nacionalistas, em desespero,
tardiamente, solicitaram o apoio do falecido Chapolin Colorado.
Os inimigos da nação têm o apoio de
Marx, de Stalin, de Fidel, de Chávez, de Tarso, de Marighela, de Che
Guevara, de Lamarca, de Genuíno, de Frei Beto, de Dallari, do STF, do
Congresso, de tanta gente que é inútil resistir.
A todo o momento, aguardamos a
rendição total, pois os militares da ativa já abandonaram o campo de batalha e
ensarilharam as armas em 10 de dezembro de 2014, em submissão ao prescrito no
relatório da leviana e revanchista “Comissão da Verdade” (?).
Brasília, DF, 13 de dezembro de
2014
*Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo
Pereira
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