segunda-feira, 9 de março de 2015

Até fora do Brasil, Janot e Ministro da Justiça de Dilma mantiveram encontros secretos.



Janot e Cardozo ao se encontrarem secretamente, e fora do Brasil, demostram claramente o interesse do governo e seu conhecimento prévio da lista que Janot entregou ao STF. Se houve influência de Dilma na elaboração da Lista, é uma incógnita. Ou não!

A repórter Andréia Sadi, revela na Folha de S. Paulo que o Ministro da Justiça do governo Dilma, José Eduardo Cardozo, teve encontros secretos com procurador Rodrigo Janot até no exterior. Janot depende da boa vontade de Cardozo e de Dilma para um novo mandasto na PGR. Ele está sendo fustigado diretamente por líderes políticos como Aécio Neves, Renan Calheiros e Eduardo Cunha, que os acusam de operar como serviçal do governo do PT no caso da Lista do Janot, que incluiu dezenas de deputados e senadores do PP e do PMDB, mas "esqueceu" do PT, o verdadeiro maestro e dono da orquestra de ladrões do Petrolão. 

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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, encontrou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em Buenos Aires, na Argentina, fora da agenda e durante viagem oficial, em um sábado de novembro do ano passado.

A reunião, um almoço na área turística de Puerto Madero, ocorreu no dia 22. Três dias depois, procuradores desembarcaram na Suíça atrás de contas que foram usadas, de acordo com o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, para a Odebrecht pagar a ele suborno de US$ 23 milhões, o que a empreiteira nega.

Na semana anterior ao encontro, no dia 14, a Polícia Federal, subordinada a Cardozo, havia deflagrado a fase da Operação Lava Jato que levou executivos das principais empreiteiras do país à cadeia.

Perguntada sobre o encontro com Janot, a assessoria de Cardozo informou inicialmente à Folha que o ministro viajara à Argentina naquela data para encontro com o ministro da Justiça e da segurança pública da Argentina.

Questionada novamente por telefone e email sobre a reunião, a assessoria, então, confirmou num segundo momento o ''encontro pessoal'' do ministro com o chefe do Ministério Público, que estava na cidade para encontro de procuradores do Mercosul.

Segundo o Ministério da Justiça, Cardozo e o procurador-geral ''mantiveram contato'' e, juntamente com a mulher de Janot, se encontraram para um almoço no dia 22. ''Não houve registro em agenda por não se tratar de encontro oficial''. A assessoria nega qualquer discussão sobre a Lava Jato.

A reportagem contatou a assessoria de Janot desde quinta (5), mas não obteve resposta.

Este é o segundo encontro de Janot e Cardozo que não consta na agenda de ambos. No último dia 26, a Folha revelou que eles estiveram juntos às vésperas da apresentação, por Janot, ao STF (Supremo Tribunal Federal) dos pedidos de abertura e arquivamento de inquéritos.

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