quinta-feira, 9 de abril de 2015

O mágico antídoto do socialismo-comunismo: Como tornar um povo rico, através da liberdade e do capitalismo.

Um dos passatempos favoritos de sociólogos e demais intelectuais da área social é discutir justamente um dos assuntos menos controversos de toda a área sociológica: as causas da pobreza.
Por que a discussão é inócua? Simples: porque a pobreza é a condição natural do ser humano.
Há muito pouco de complicado ou de interessante na pobreza. A pobreza sempre foi a norma; a pobreza sempre foi a condição natural e permanente do homem ao longo da história do mundo.
As causas da pobreza são bem simples e diretas. Em qualquer lugar em que não haja empreendedorismo, respeito à propriedade privada, segurança jurídica, acumulação de capital e investimento, a pobreza será a condição predominante. Isole um grupo de pessoas em uma ilha, peça para que elas não tenham nenhuma livre iniciativa, proíba a propriedade de bens, e você verá que a pobreza será a condição geral e permanente dessas pessoas.
O que é realmente desafiador é discutir as causas da riqueza; discutir o que realmente eleva as pessoas de sua condição natural (a pobreza) para a opulência e a fartura. O verdadeiro mistério é entender por que realmente existe riqueza.
Se um determinado país pobre quer enriquecer, a primeira medida que ele tem de tomar é criar um ambiente propício ao empreendedorismo, à livre iniciativa e aos investimentos.
O que gera riqueza para um país é divisão do trabalho, poupança, acumulação de capital, capacidade intelectual da população (se a população for inepta, a mão-de-obra terá de ser importada), respeito à propriedade privada, baixa tributação, segurança institucional, segurança jurídica, desregulamentação econômica, moeda forte, ausência de inflação, empreendedorismo da população, leis confiáveis e estáveis, arcabouço jurídico sensato e independente etc.
Um país que persegue os capitalistas, que tolhe a livre iniciativa, que não assegura a propriedade privada, que tributa os lucros gerados pelos investimentos, e que cria burocracias e regulamentações sobre vários setores do mercado é um país condenado à pobreza.
Já um país que respeita a propriedade privada, que fornece segurança jurídica, que fomenta a poupança e que permite a liberdade empreendedorial e a acumulação de bens de capital é um país que sairá da pobreza e em poucas gerações poderá chegar à vanguarda do desenvolvimento econômico.
A real solução para a pobreza não está em um sistema de redistribuição de renda comandado pelo governo. A solução está no aumento da produção. O padrão de vida de um país é determinado pela abundância de bens e serviços.
Quanto maior a quantidade de bens e serviços ofertados, e quanto maior a diversidade dessa oferta, maior será o padrão de vida da população. Quanto maior a oferta de alimentos, quanto maior a variedade de restaurantes e de supermercados, de serviços de saúde e de educação, de bens como vestuário, materiais de construção, eletroeletrônicos e livros, de pontos comerciais, de shoppings, de cinemas etc., maior tende a ser a qualidade de vida da população.
E só é possível aumentar essa produção se houver investimentos em bens de capital, em maquinários e ferramentas mais eficientes. O empreendedor da livre iniciativa, que faz investimentos capitalistas, é o verdadeiro herói da guerra à pobreza.

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