sábado, 25 de julho de 2015

A queda da Odebrecht prenuncia a queda do PT...


Diego Escosteguy, da Época, publicou uma série de tuítes sobre as contas suíças da Odebrecht, pouco após as notícias de que o juiz Sergio Moro decretou nova prisão preventiva do presidente da empreiteira, Marcelo, e outros executivos e ex-funcionários; e de que o presidente do STJ, Francisco Falcão, decidiu não conceder os habeas corpus pedidos pelos advogados de defesa do próprio Marcelo e de Otavio Azevedo, da Andrade Gutierrez.

- “URGENTE A casa caiu de vez para a Odebrecht. Acabou.”
- “Os documentos bancários comprovam que a propina saía de contas controladas pela Odebrecht no PKB.”
- “As contas controladas pela Odebrecht: Arcadex, Smith & Nash e Havinsur. Todas no PKB.”
- “A Suíça também comprovou que a Construtora Del Sur, do Panamá, pela qual Youssef pagava propina, é controlada pela Odebrecht.”
- “Os extratos mostram o caminho da propina, do início (Odebrecht), passando pelo meio (offshores laranjas) ao fim (dir da Petrobras).”
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A offshore Arcadex, controlada pela Odebrecht: pagamentos ao petista Renato Duque – homem de José Dirceu na Petrobras – e a Jorge Zelada, ex-diretor da Área Internacional da estatal
- “Tudo que a Odebrecht negava está comprovado nos documentos da Suíça. É inescapável.”
- “As contas secretas da Odebrecht na Suíça eram abastecidas por três filiais da empresa: Venezuela, Angola, República Dominicana.”
- “O que essas três filiais têm em comum? Dinheiro do BNDES para obras no exterior.”
- “As consequências penais desses documentos, para a Odebrecht, são gravíssimas – no Brasil, nos EUA, na Suíça e onde mais haja investigação. As consequências financeiras são igualmente terríveis.”
- “Está perto de entrar nas listas negras dos credores internacionais. Ou a empresa muda sua estratégia de defesa e passa a colaborar, em todos os países – ou é difícil saber o que sobrará dela após esse furacão.”
- “Se mantiver a linha de defesa, a Odebrecht tem todas as condições de virar um case negativo mundial nos estudos de corrupção corporativos.”
(...)
Ou seja: a única maneira para tentar salvar parte da empresa é a confissão, de preferência com delação premiada.
A estratégia de confessar, por exemplo, o caminho da propina da Odebrecht até as contas da campanha de Dilma Rousseff e quanto Lula recebeu para defender os interesses da empreiteira no exterior faria de Marcelo praticamente um herói nacional.

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