Ávidos para blindar Dilma Rousseff de um processo de impeachment na
Câmara, o PT e seu "puxadinho ideológico", o PSOL, continuam em seu
périplo pelos corredores colhendo assinaturas para pedir o afastamento do
presidente da casa, Eduardo Cunha, arqui-inimigo da petista.
Dilma nunca engoliu Cunha. Era seu mais ferrenho opositor. Venceu a
eleição da mesa diretora derrotando, de forma acachapante, o candidato do
governo, que, fatalmente, transformaria o Poder Legislativo num capacho do
Executivo.
Desde então, o presidente da Câmara tornou-se o malvado favorito das
esquerdas.
Recentemente, virou alvo de inquérito do Ministério Público por
suspeitas de corrupção. O presidente da Casa seria o titular de contas na Suíça
que teriam sido abastecidas com dinheiro de corrupção. Que se investigue e se
puna, então. Tolerância zero com os corruptos!
Porém, no que diz respeito ao presidente da Câmara, tudo está ainda no
campo das suspeitas. Verdade seja dita: Eduardo Cunha não é réu até que o
inquérito se torne processo judicial, não é culpado, até que a Justiça diga o
contrário. Por enquanto, o presidente da Câmara não passa de um investigado.
Apesar de todos os ataques, Cunha ainda resiste e tem nas mãos um trunfo
poderosíssimo contra o governo. É dele, e somente dele, o poder de aceitar ou
recusar um pedido de afastamento da presidente da República.
Eis o interesse do PT e seus congêneres na cassação de Cunha: sepultar a
possibilidade do impeachment da presidente.
Para não ser abatido, o governo quer aniquilar o seu maior algoz,
livrando-se do julgamento político. Elementar, meu caro ouvinte.
Dilma cometeu crime fiscal. Quem diz é o TCU, que reprovou as contas da
petista e comprovou as pedaladas fiscais. A presidente é suspeita de ter sido
beneficiada pelo dinheiro roubado do Petrolão, que teria irrigado sua campanha
política. A petista já foi julgada e condenada pelo povo brasileiro que a
rejeita e a quer fora do cargo por que ela pedalou, porque ela mentiu, porque
ela afundou o país.
Mas, procurador Rodrigo Janot, o indicado de Dilma Rousseff só tem olhos
para... Eduardo Cunha.
Enquanto o Ministério Público concentra seu poder de fogo no inimigo
número um do PT, deixa escapar suspeitos muito mais graúdos.
Apesar de ser o maior beneficiado do Petrolão, o PT não teve, ainda,
nenhum político de peso denunciado pelo procurador.
Eduardo Cunha, no entanto, se tornou o boi de piranha perfeito. Enquanto
é devorado pelos inimigos, o rebanho de corruptos atravessa o rio, imune,
ileso, impune!
E os idiotas, úteis ao projeto criminoso do poder, aplaudem...
Um comentário:
A quadrilha!
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