Uma fonte petista do alto escalão diz que a
renúncia passou a ser considerada após a aprovação da admissibilidade do
impeachment no Senado por 55 a 22 - para condená-la, 54 votos bastam.
A ideia seria fazer o caminho de um dos ídolos da
petista, Leonel Brizola, disputando o governo gaúcho ou o do Rio de
Janeiro. A prioridade de Dilma seria disputar o governo do Rio Grande do
Sul, onde se radicou, e foi secretária estadual.
Se confirmada a forte possibilidade de impeachment,
Dilma ficará inelegível por oito anos. A renúncia poderia preservar sua
elegibilidade.
No caso de Collor não deu certo: na ocasião, o
Senado ignorou a renúncia e decidiu manter o julgamento, aprovando o
impeachment.
Estratégia de defesa
Dilma, nos próximos dias, manterá a estratégia de
dizer que foi vítima de um golpe, mantendo mobilizada a sua militância.
Maratona
A presidente afastada prepara agora uma série de
viagens pelo Brasil e pelo exterior para defender o seu mandato, enquanto o
processo de impeachment é analisado pelos senadores, informa a BandNews FM.
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