quinta-feira, 21 de julho de 2016

Renato Duque acerta delação premiada e pode acabar para sempre com o PT, Lula e Dilma.


Nas redes sociais, montagens de fotos e textos escatológicos já ligam os três personagens do PT.

Duque responde a vários processos na Lava Jato. Todos estão suspensos pelo juiz Sergio Moro até que a nova rodada de negociações com os procuradores tenha desfecho. Oficialmente, os motivos da transferência de Duque são mantidos em sigilo. “Os motivos da transferência são sigilosos. Não podemos nos manifestar a respeito disso”, diz o advogado Adriano Bretas, responsável pela defesa de Duque.
Preso no Complexo Médico de Pinhais desde julho de 2015, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque foi transferido na manhã desta quarta-feira para a carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Investigadores da Operação Lava Jato revelaram para a revista VEJA, que acaba de publicar a notícia no seu site, que a transferência é o primeiro passo para que o ex-diretor, que voltou a pleitear um acordo de delação premiada, passe a organizar os fatos que poderá delatar em futuros depoimentos. 
Renato Duque seria o primeiro membro da nomenklatura do PT que quebraria a criminosa Lei do Silêncio imposta pelo Partido aos seus dirigentes. Nenhum dos que foram ou estão presos abriu a boca até agora.
Investigado por operar propinas bilionárias do petrolão para o caixa do PT, Renato Duque já foi condenado pelo juiz Sergio Moro em três processos. As penas, somadas, ultrapassam os 60 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Duque já havia tentado negociar um acordo de delação premiada, mas os fatos que o ex-diretor da Petrobras apresentou em sua primeira tentativa de acordo foram considerados insuficientes pelos procuradores da Lava Jato.

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