sábado, 20 de agosto de 2016

Não era assim: antes da revolução islâmica, iranianas competiam com uniformes mais adequados.


O que a imprensa trata como traço cultural nasce, na verdade, de uma imposição política.

O mundo vem estranhando – com razão – a vestimenta de algumas atletas islâmicas na Rio 2016. Mas, no geral, há um esforço para se aceitar sem ressalvas os uniformes que cobrem quase todo o corpo das garotas, certamente prejudicando a performance em várias modalidades. O politicamente correto prega que as diferenças culturais sejam respeitadas, e quem tem juízo costuma seguir suas ordens.
Mas há bem mais política do que cultura naquelas roupas. E o exemplo iraniano talvez seja o mais fácil de compreender. Até 1979, as representantes do Irã competiam respeitando a vestimenta de cada categoria. Contudo, a revolução islâmica oficializaria a mulher num papel inferior. E desde então elas precisam seguir tal imposição.

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