quarta-feira, 10 de maio de 2017

Por que Marine Le Pen perdeu?

Para quem acompanha a política internacional e, particularmente, no que concerne à França, não se surpreendeu com o resultado deste segundo turno que deu a vitória a Emmanuel Macron e a derrota para Marine Le Pen. Ao final da refrega eleitoral os globalistas da União Europeia comemoraram.

A fórmula para garantir o poder na mão dos comuno-globalistas não é novidade. Na França, como aqui no Brasil, os comunistas criaram diversos partidos de forma a pulverizar os votos no primeiro turno para no segundo correrem para o abraço unidos. E esta é também a estratégia de todo o establishment cujo maior trunfo e poder reside no fato de manter o absoluto controle dos meios de comunicação, a dita grande mídia em âmbito internacional. Embora socialista desde criancinha, os jornalistas da grande mídia conseguiram pespegar nocurriculum vitae de Macron que ele é um político "centrista".

Ressalte-se que tal estratégia não é difícil de ser aplicada porque quem escreve e fala na mídia mainstream são, evidentemente, os jornalistas. Como praticamente a totalidade dos jornalistas é composta por esquerdistas de todos os matizes, esse controle sobre a opinião pública torna-se extremamente fácil e super eficiente.

Ao mesmo tempo, deixa os donos das empresas de comunicação numa posição super confortável e ainda lhes confere a honra de não ditar regras editoriais, de não interferir na “liberdade de imprensa”. Os eventuais empresários donos de jornais e televisões que tentarem - o que praticamente não existe há muito tempo - interferir na redação apanharão mais do que os cachorros da rua. Além do mais remar contra a maré vermelha é suicídio empresarial pois imediatamente provocará o retraimento de mega anunciantes, já que estes também integram o establishment globalista. 

Numa abordagem ligeira é isso que acontece. Com todos os veículos de mídia tocando os fatos num diapasão de uma nota só que corresponde inteiramente aos ditames da camorra comuno-globalista, não sobra nada para os políticos que ousarem a se contrapor à truculência do establishment já que terão a maioria da opinião pública contra eles.

Em sociedades complexas, costumo afirmar, com número de habitantes em escala de milhões de pessoas a opinião pública é formada pelos veículos de mídia de massa, destacando-se a televisão. 

Ainda que com o advento da internet, sobretudo das redes sociais, sites e blogs independentes, esse panorama ensaie uma mutação, seu impacto ainda está longe de rivalizar com a televisão que, dada à produção em alta escala tornou-se um equipamento barato que já ilumina qualquer casebre das mais pobres favelas e determina a pauta dos lares da classe média. Agora, junte o efeito mídia à lavagem cerebral cometida dentro das escolas e universidades. 

Acrescente-se a isso as condicionantes históricas de formação de um país. Não é à toa que o Brexit no Reino Unido e a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos são fatos que comprovam minha assertiva. Não é à toa também que ambos os países constituem as maiores potências bélicas e econômicas e exibem destacada estabilidade institucional. Seus povos sentiram o cheiro de carne queimada e avisaram nas urnas que não desejam ser aniquilados pelos tarados islâmicos. Afinal, nenhum desses dois países têm no seu histórico a carnificina protagonizada pela guilhotina muito menos o desejo de serem transformados numa Venezuela.

Por tudo isso, Marine Le Pen perdeu esta batalha na França, porém ainda não perdeu a guerra. Afinal, a invasão bárbara do Ocidente está ainda na fase inicial.
A partir do final da contagem dos votos na França os alegres rapazes e raparigas da grande mídia já começam a ter orgasmos. Aqui no Brasil este fato poderá ser constatado quando for ao ar aquele programa do indigitado William Waak, da Fake News, debatendo com os “universitários” companheiros...
Que nojo!




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